Mulheres se relacionado com outras mulheres, como fica o assunto violência doméstica nessa situação? Nossa sociedade insiste em acreditar que violência doméstica ocorre apenas entre homens e mulheres. Mas abuso pode e acontece em todos os tipos de relacionamento, incluindo lésbicas e gays. E o abuso entre homossexuais, como no heterossexual não é só físico, violência doméstica também inclui abuso psicológico, abuso emocional, abuso sexual, assédio, abuso financeiro e abuso social.
Autora do livro “Homossexualidade, do preconceito aos padrões de consumo” e também do único trabalho existente no Brasil sobre a violência doméstica entre as lésbicas, a psicóloga Adriana Munan garante que as agressões entre homossexuais são muito semelhantes – em número e grau – as que ocorrem entre casais heterossexuais. “A violência está sempre relacionada a poder ou ao preconceito natural, ou seja, quando a pessoa não convive bem com sua sexualidade e procura descontar todos os seus dilemas na outra” Sem nenhuma estatística, num país que não tem dados estatísticos demográficos sobre a parcela da população homossexual, a autora diz tentar entender apenas e chegar a uma conclusão sobre o que leva uma mulher maltratar a outra. O problema é muito sério, mas continua escondido e silencioso, e muitas vezes com pouca abordagem das comunidades gays, que com medo da exposição ajudam a manter o quadro como está.
Mas, aos poucos, as organizações de mulheres lésbicas estão se unindo e lutando por seus direitos através de leis e para ter uma noção do tamanho do problema organizam uma radiografia das agressões em todo país. Alguns números já começaram a aparecer. Mas enquanto nada acontece às mulheres, iniciam a campanha “Violência Contra a Mulher é Um Caso de Saúde Pública.
Autora do livro “Homossexualidade, do preconceito aos padrões de consumo” e também do único trabalho existente no Brasil sobre a violência doméstica entre as lésbicas, a psicóloga Adriana Munan garante que as agressões entre homossexuais são muito semelhantes – em número e grau – as que ocorrem entre casais heterossexuais. “A violência está sempre relacionada a poder ou ao preconceito natural, ou seja, quando a pessoa não convive bem com sua sexualidade e procura descontar todos os seus dilemas na outra” Sem nenhuma estatística, num país que não tem dados estatísticos demográficos sobre a parcela da população homossexual, a autora diz tentar entender apenas e chegar a uma conclusão sobre o que leva uma mulher maltratar a outra. O problema é muito sério, mas continua escondido e silencioso, e muitas vezes com pouca abordagem das comunidades gays, que com medo da exposição ajudam a manter o quadro como está.
Mas, aos poucos, as organizações de mulheres lésbicas estão se unindo e lutando por seus direitos através de leis e para ter uma noção do tamanho do problema organizam uma radiografia das agressões em todo país. Alguns números já começaram a aparecer. Mas enquanto nada acontece às mulheres, iniciam a campanha “Violência Contra a Mulher é Um Caso de Saúde Pública.
